Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Parece que um dos três objectivos vai mesmo ser concretizado

Museu Nacional do Desporto criado com doações dos clubes
por Lusa Ontem

O novo Museu Nacional do Desporto vai começar a funcionar em Lisboa, no primeiro semestre de 2012, reunindo o atual espólio desportivo público e doações dos clubes, anunciou hoje o secretário de Estado do Desporto.

"É necessário que também ao nível do desporto tenhamos acesso à investigação para depois termos conhecimento. O conhecimento também produz riqueza e empregos", justificou Alexandre Mestre, acrescentando que paralelamente será criada, como apoio, uma Biblioteca Nacional do Desporto.

Segundo o governante, o novo museu vai funcionar em Lisboa, no Palácio Foz, Restauradores, e está aberto à doação de troféus e equipamentos por parte de todos os clubes nacionais, nas várias modalidades, que já estão a ser contactados pela secretaria de Estado do Desporto e da Juventude.

À margem de uma visita oficial a Viana do Castelo, Alexandre Mestre acrescentou que a coleção do museu será ainda constituída pelo acervo público que estava depositado no Complexo Desportivo da Lapa, espaço que desde 2009 "já nem pertencia ao Estado".

"Tinha uma piscina por baixo, em condições climatéricas muito más para a preservação desse acervo. Tivemos rapidamente que o ir recuperar e evitar que se deteriorasse, demonstrando o interesse público", explicou. O propósito será tornar o novo espaço visitável, como ponto de atração "para dar a conhecer o passado glorioso do desporto" nacional, garantiu ainda.


Noticia da Lusa de ontem

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Em nome do pai - Um amor que parte mas não morre

No dia 26 de Dezembro de 2011 partiu para junto do Senhor o meu pai - Isidoro de Oliveira Albino.
È com saudade e com tristeza que lhe presto esta minha homenagem.
Só ele faz quebrar o meu silêncio e a pausa que fiz no escrevinhar deste blogue.
Decorridos dois meses e meio do diagnóstico fatal - cancro das vias biliares - o meu pai perdeu na luta contra a doença.
Era um homem que amava a vida e o desporto.
Foi ciclista na sua juventude e envergou as cores do Sporting e do Bombarralense, mais tarde, dinamizou durante algumas épocas, equipas de ciclismo amador, com o patrocínio da sua firma e algumas outras marcas.
Fez parte dos orgãos sociais da Associação de Ciclismo de Lisboa e foi comissário regional de ciclismo.
Ainda jovem, partiu para Africa - Moçambique - onde cumpriu serviço administrativo na Marinha.
Foi funcionário da administração pública, mais tarde funcionário de uma empresa de tintas - Pintex , até que em Abril de 1974 se estabeleceu por conta própria na sua Drogaria Malhangalene.
A independência de Moçambique trouxe-o de volta a Portugal em Agosto de 1976.
Deixou o seu património, teve que arregaçar mangas,sem nada e com a ajuda da minha mãe, que era enfermeira, comprou um trespasse de uma mercearia, para em 1977 fundar com um seu antigo concorrente em Moçambique uma empresa em Torres Vedras - a " Polifer", onde se dedicou ao comércio de tintas e afins, a sua área de predilecção.
Lutaram e prosperaram.
Viveu intensamente a sua vida, por vezes com excesso, mas sempre com uma honestidade, determinação e espírito de iniciativa admiráveis.
Como filha, tive um pai exigente, mas em simultâneo alegre e brincalhão.
Via nos seus dois netos uma alegria imensa.
Partiu no conforto do lar, acompanhado por mim e pela sua companheira de quase 20 anos, com amor, tranquilidade e oração.
Agora, só posso testemunhar o meu amor por ele.
Até sempre, querido Pai.